O encontro entre eles, "muito informal" durou entre 15 e 20 minutos, segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. O Vaticano não iria emitir comunicado sobre o encontro.
Depois, Francisco almoçou com Cristina na Casa Santa Marta, onde se alojam os cardeais durante o conclave e onde ainda está hospedado o Papa nestes dias, pois ainda não tomou posse de seus aposentos no Palácio Apostólico.
O Vaticano considerou o encontro desta segunda como um "gesto de cortesia e afeto" para a chefe de Estado e o povo argentino.
A
presidente argentina, Cristina Kirchner aperta a mão do Papa Francisco
durante uma reunião privada no Vaticano. (Foto: Osservatore
Romano/Reuters)
A reunião aconteceu depois de uma relação turbulenta, nos últimos anos,
entre o então arcebispo de Buenos Aires e os Kirchner, sobretudo, após a
aprovação das leis sobre o aborto e o casamento homossexual no país.O então presidente Nestor Kirchner, falecido em outubro de 2010, rompeu a tradição que vinha desde 1810 e decidiu não assistir à missa Te Deum, que no dia 25 de maio é celebrada na Catedral Metropolitana de Buenos Aires em homenagem à Revolução de Maio.
A última reunião particular entre Cristina e Bergoglio aconteceu em 2010.
Cristina assistirá nesta terça (19) à missa de início do pontificado, na qual são esperadas pelo menos 132 delegações de vários países.
O Papa Francisco deve receber os representantes de cada país no final da missa, no Altar da Confissão, no interior da Basílica de São Pedro.
A delegação argentina estará composta pelo ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman; o presidente da Suprema Corte de Justiça, Ricardo Lorenzetti; o titular da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez e o deputado Ricardo Alfonsín, além de representantes da Conferência Episcopal Argentina e de vários partidos políticos do país.
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