sexta-feira, 25 de maio de 2012
Brigitte Bardot critica matança de jumentos no Ceará…
Os protestos contra a matança e as importações de jumentos nordestinos para a China cruzaram os mares e ganharam o mundo. Agora, o brado foi ouvido na Europa. A ex-atriz francesa e ativista Brigitte Bardot implorou em carta pública à presidente Dilma Rousseff, que ponha fim ao genocídio de “pequenos burros”, criados e sacrificados, segundo ela, para a indústria alimentar e cosmética da China.
“Eu, que amei tanto o Brasil, estou indignada de ver este país colaborar com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz”, escreve Brigitte.
A polêmica começou em fevereiro, quando entidades souberam de acordo entre Brasil e China que autoriza o livre comércio de jumentos criados no país.
A presidente da União Internacional Protetora dos Animais no Ceará (Uipa/CE), Geuza Leitão, ficou feliz com a adesão de Brigitte à campanha e torce para que isso sensibilize o governo federal a “rasgar” esse convênio.
“Nós, cearenses, temos muita influência nessa luta internacional. Há cerca de um mês, venho entrando em contato por e-mail com entidades francesas, entre elas a ´One Voice´. Tivemos sim uma grande parcela de responsabilidade nesse pronunciamento da Brigitte Bardot”, afirma.
Segundo Geuza, essa luta internacional pode ganhar mais força. Um abaixo-assinado, puxado pela entidade europeia “One Voice”, está circulando no Ceará e em lugares sensíveis à vivissecção (utilização de animais vivos para experimentos em laboratórios) e exportação de jumentos para a China.
“Nosso movimento aqui, no Estado, está muito forte. Entrei com representação no Ministério Público Federal para denunciar e proibir essas práticas. Temos o compromisso de fazer uma mobilização exemplar, haja vista toda a relação emocional com o jumento, que é tema de poesias e romances”, conta.
Há um mês, entidades locais realizaram uma caminhada de protesto e lançaram a campanha “Jumento é nosso irmão”. Cerca de 10 mil animais vivem protegidos, segundo Geuza, em uma fazenda em Santa Quitéria, gerida pelo Governo do Estado.
fonte blog do robson pires
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário