O
gado magro de ossos visíveis mal tem forças para manter-se de pé. Para
os criadores, a carne não serve e o leite é pouco ou quase nada. Os
pecuaristas lutam para manter o gado vivo e como convivem diarimente com
o “cemitério de animais” a céu aberto. No Sertão da Paraíba, o
agricultor ainda tira do pouco que tem para alimentar o gado, com os já
escassos mandacaru e palma, dando aos animais para beber até mesmo água
de esgoto.Apesar das dificuldades, o trabalhador não desiste da vida no campo.
Na zona rural de Patos, o criador Francisco Trindade, de 62 anos, perdeu três animais nesta seca. O alimento do gado é o mandacaru e a ração de milho, a água vem do rio Espinharas. “Estou dando água de esgoto que vem do rio, porque não tem mais nem água. Já tentei furar poço, mas não deu certo e perdi o dinheiro. Consegui formar uma filha na universidade com o dinheiro do leite e da criação de vacas, então continuo lutando”, afirmou.
O racionamento na distribuição de grãos para o gado vem sendo praticado desde julho nos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Paraíba.fonte blog do robson pires
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