domingo, 17 de fevereiro de 2013
Aliança entre PMDB e DEM está nas mãos de Henrique Alves
Está nas mãos do deputado federal Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados, o destino da aliança entre PMDB e DEM no Rio Grande do Norte. Ao ser procurado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para tratar da aliança, o ministro Garibaldi Filho (PMDB) sugeriu que ela fosse tratar do assunto com Henrique. Seria ele quem daria a palavra final.
O deputado está desde o dia 7 de fevereiro na cidade de Orlando nos EUA. A chegada dele está prevista para hoje. Antes de embarcar, o presidente da Câmara dos Deputados deu uma entrevista à Tribuna do Norte em que voltou a fazer durar críticas à governadora. Disse que a administração é centralizadora e falta diálogo. Ele disse também que a questão não é apenas cargos, mas a forma como esses cargos serão exercidos pelos indicados do partido.
Nos bastidores da política emergem muitas versões. A primeira delas é que o PMDB ameaça romper porque quer cargos. A vaga em questão seria a rica Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. A reformulação não seria traumática porque quem está no cargo é um fiel aliado de Rosalba: Gilberto Jales. Ele já estaria encaminhado para assumir a Agricultura, que está sem titular desde novembro quando Betinho Rosado (DEM) voltou a ser deputado federal.
O PMDB quer indicar o ex-deputado estadual Elias Fernandes. O nome dele não seria bem aceito pela governadora por dois motivos: ele saiu do comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) por conta de denúncias de desvio de recursos e é o principal adversário do líder do governo na Assembleia Legislativa, Getúlio Rego (DEM). Há quem interprete a indicação como uma tentativa de inviabilizar as relações entre PMDB e DEM.
Fala-se também nas pressões do Palácio do Planalto para que o PMDB potiguar se afaste do governo. O argumento é de que não há como aceitar um ministro e um presidente da Câmara aliado fazendo parte de uma gestão demista.
O PMDB local também estaria disposto a lançar um candidato ao governo. A legenda não administra o Estado desde 2002 quando Garibaldi renunciou para disputar o Senado. Pesquisas indicam que pela força eleitoral do ministro, ele dificilmente não seria eleito.
D’O Mossoroense
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