
Dez
anos de poder levaram à existência de dois PTs: o “eleitoreiro”,
“parlamentar, o PT dos dirigentes”, e o da base “igualzinha ao que era
em 1980” e quer um partido “que não faça aliança política, mas ao mesmo
tempo sabe que, para ganhar, tem que fazer acordos políticos”. A análise
é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criador da legenda que
nasceu num colégio católico, em bairro nobre paulistano, e agora
“precisa voltar a acreditar em valores (…) que foram banalizados por
conta da disputa eleitoral”, mas sem ser “sectário como era no começo”.
As declarações do “principal protagonista” do PT fazem parte do livro
10 Anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. O livro
também traz uma entrevista inédita do ex-presidente, concedida em 14 de
fevereiro. Estão lá não só frases de elogios aos mandatos petistas –
como “outros países não conseguiram, em 30 anos, fazer o que nós
conseguimos fazer em dez anos” -, mas também uma análise do quanto a
chegada ao poder mudou o PT, e o que o partido deve fazer a respeito.
fonte blog do robson pires
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