Os primeiros dois primeiros casos ajuizados se referem
a crimes praticados em Brasília.
A
cada cinco minutos uma mulher é espancada no Brasil. De todas as denúncias de
violência contra mulheres recebidas pelo telefone 180 – da Central de
Atendimento à Mulher – 70% tem o companheiro da vítima ou alguém da sua família
identificado como agressor. O ajuizamento, pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), de ações na Justiça para exigir a devolução do dinheiro pago com
benefícios gerados em função de atos de violência doméstica contra as mulheres
pode ser um primeiro passo para inibir as agressões contra as mulheres.
O que voce acha de um homem que faz isso com a sua esposa?
No
começo da tarde dessa terça-feira, os ministros Garibaldi Alves Filho
(Previdência Social) e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres); o
presidente do INSS, Mauro Hauschild; e a fundadora do Instituto Maria da Penha,
a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, foram até o Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, em Brasília (DF), acompanhar ao ajuizamento de duas ações
pelo INSS.
Os
primeiros dois primeiros casos ajuizados se referem a crimes praticados em
Brasília. O primeiro foi um homicídio praticado contra a ex-companheira do réu,
que gerou um benefício de pensão por morte para o filho da vítima. O outro foi
uma tentativa de homicídio que gerou a concessão de auxílio-doença para a
vítima. A Justiça já condenou o agressor, o ex-marido, pela tentativa de
homicídio qualificado. Mais dois casos, um ocorrido no Espírito Santo e outro
no Rio Grande do Sul, deverão ser ajuizados até o final de agosto.
Segundo
o ministro Garibaldi Alves Filho, a decisão de cobrar na Justiça o ressarcimento
dos gastos com o pagamento de benefícios oriundos de agressões cometidas contra
mulheres tem também um caráter educativo.
O Ministro opinou que o candidato a agressor
pensará duas vezes antes de praticar a violência contra a mulher, na medida em
que ele tomar conhecimento de que aquela sua atitude não ficará impune.fonte caraubas 24horas
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